Pesquisa qualitativa (focus group)
Programa: “Nelson Gonçalves, o rei do rádio”
Emissora: Everest
Data: 21.02.2024 (20h00)
Qtde. Participantes: 6
PERFIL DEMOGRÁFICO DO GRUPO
- A reunião foi realizada virtualmente na noite do dia 20.02.24 (20h00)
- O grupo estava composto seis (6) pessoas: quatro (4) mulheres e dois (2) homens com idades entre 27 e 63 anos
EPISÓDIOS OUVIDOS E DEVICE UTILIZADO
- Os participantes do grupo ouviram entre 3 e 8 episódios do programa
- O programa foi ouvido tanto no momento em quer ia ao ar (rádio ou celular) como posteriormente (celular)
VERBATIM
- Eu assisti pelo celular enquanto trabalhava e foi durante o programa. Ouvi uns 5 programas.
- Eu assisti 3 por enquanto, pelo meu celular e foi enquanto arrumava a casa, cozinhava. Posteriormente.
- Eu escutei todos os programas (episódios). Os 8, pelo celular mesmo no percurso de ida e volta do trabalho. Posteriormente.
- A noite pelo celular, todos os 8. Posteriormente.
- Eu ouvia os programas à tarde, mas depois fui par o podcast porque foi um período muito difícil para mim. Ouvi em casa pelo rádio as 14h00 e depois fui ver o podcast para terminar. Ouvi todos.
- Ouvi pelo celular também, mas não ouvi durante o programa. Ouvi 2 ou 3 se não me engano.
AVALIAÇÃO – DO QUE GOSTOU
- Os participantes gostaram do programa pelo conteúdo e pelo formato
- Achou que o programa seria chato mas acabou “prendendo”
- Pela vida de nelson gonçalves que é interessante
– Dificuldades por que passou
– Envolvimento com drogas / história de superação
– Um dos poucos brasileiros que ganhou o prêmio nipper
– Ter gravado com hip hoppers - Objetividade do programa / duração / ser curto
- Separação dos temas por episódio
VERBATIM
- Quando eu comecei a ouvir eu achei que ia ser uma coisa meio cansativa, mas quando começa a passar começa a te prender. Pela vida do artista eu não escutaria, mas ouvindo deu curiosidade.
- Eu gostei bastante porque acho a vida dele bem interessante. Eu só não sabia que ele tinha passado tantas dificuldades por causa das drogas. Sabia que ele tinha se envolvido com drogas, mas não sabia que tinha sido tão profundo porque eu conheço mais as músicas dele.
- O programa era muito curtinho teria mais o que explorar da vida dele, mas foi muito legal, foi muito dez.
- Olha, eu gostei muito da objetividade do programa e de todo o conteúdo. Concordo que foi curto, mas pela separação dos episódios é gostoso você ouvir. Não fica uma coisa maçante de você escutar meia hora de um podcast que não leva a lugar nenhum, então achei bem objetivo. Cada episódio com uma coisa. Isso me prendeu bastante.
- Eu gostei também que não foi tão longo. Achei esse formato uma forma interessante de conhecer a vida de celebridades, artistas. Podia ser um pouco maçante, mas como vai colocando curiosidades atiça a vontade de conhecer a vida dele.
- Eu gostei assim que alguns programas não aproveitam, pegam mais o artista do momento. Gostei porque ele tem uma história de superação que prendeu a gente. Eu gostei de ouvir a história dele. Os mais novatos a gente escuta e fica do mesmo jeito.
- Tudo. Você já tinha ouvido falar do NIPPER? Um prêmio que só o Nelson Gonçalves e o Luiz Gonzaga no Brasil alcançaram. Você vê mais adiante o Nelson Gonçalves num desabafo dele próprio de se reconhecer um viciado, um marginal que ele virou, Foi assim que eu, aos 10 anos, comecei a conhecer Nelson Gonçalves: o ex-viciado em cocaína.
- Até que ele grava naquela mesa em 73 ou assim, que o Brasil faz assim (faz gesto de abraço). O prêmio NIPER nem o Frank Sinatra recebeu e o Nelson Gonçalves recebeu, a gente tinha esse tesouro aqui.
- Depois ele ter gravado com hip hoppers aí.
FORMATO DO PROGRAMA
- No que se refere ao formato o aspecto mais mencioado e apreciado pelo grupo foi a duração do programa:
– “Gostei do formato ser rápido”
– Houve, entretanto, quem tenha gostado tanto que não se importaria que fosse mais longo (“na narrativa”) - Outros pontos apreciados foram:
– A história de nelson gonçalves estar separada em tópicos
– A “locutora mulher”
– As vinhetas - O fato de poder ouvir novamente através do celular
VERBATIM
- Eu queria ouvir mais então eu não me incomodaria se fosse um pouco mais longo na narrativa.
- O formato do programa é muito legal.
- Eu vou concordar, o programa é bastante rápido e se você começar a ouvir e gostar é muito rápido, vai direto ao ponto. Gostei mais disso.
- Gostei bastante do formato ser rápido. Para conhecer de um modo geral, rápido a história dele está em tópicos separados. Vai mostrando os pontos.
- Vamos pegar um gancho, pegar as novas gerações, WhatsApp, p. ex., se eu receber um áudio de 2 minutos eu vou falar que é um podcast e talvez eu não vá ouvir ele inteiro mas se me mandar 4 áudios de 30 segundos eu vou ouvir cada um prestando atenção, então eu acho que ele está bem ligado ao contemporâneo. Acertou nesse formato, eu gostei. Aí se você vê que a audiência está crescendo você pode fazer com mais tempo, se você tiver uma pesquisa com o público, né?
- Gostei demais, achei interessante. A locutora mulher eu sou fã, admiro, e gostei mesmo, as vinhetas bacanas.
- Achei bom também tanto é que eu consegui ouvir tudo de uma vez só. O bom do celular é isso você volta para ouvir de novo, só que você fica curioso, quer saber mais coisas.
O QUE MAIS IMPRESSIONOU
-
Os participantes do grupo se impressionaram com:
– A entrevista do próprio nelson gonçalves
– A superação
– O problema que tinha com a fala
– Ascenção, derrota e renascimento
– A quantidade de informação que conseguiram passar com o programa
VERBATIM
- Foi a entrevista dele, ele mesmo falando. Ele mesmo falando foi bem impactante, ouvindo-o falar pelo que passou, foi bem tenso.
- A superação da pessoa, a dificuldade, você vai tomando isso para a sua vida também. Achei bom ele falando da vida dele.
- É um cara que tinha um problema com a fala e acho que é isso, a pessoa que tem essa dificuldade trabalhar logo com o canto. Esse foi o gancho que me chamou a atenção.
- Da plena ascensão a derrota e o renascimento. Eu vejo o Nelson Goncalves como uma fênix. Literalmente ele renasceu e fez um. Sucessão. Ele só não gravou com um do rap que esqueci o nome. Ele gravou com muita gente cobra do rap. Foi uma volta por cima maravilhosa.
- A gente se identifica por estar contando a vida dele, o cotidiano. A gente consegue viver aquele momento como se a gente estivesse próximo, sei lá. Se colocar no lugar dele.
- A quantidade de informação que conseguiram passar, mas o que mais impressionou foi a entrevista dele falando da queda quando estava no alto e depois o ressurgimento. Eu não esperava quer ia ter um comentário dele mesmo no meio do podcast.
O QUE “DESCOBRIU” OUVINDO AO PROGRAMA
- Algumas descobertas foram feitas pelos participantes ao ouvirem o programa:
– Que a música boemia era dele
– Que “gostava do nelson gonçalves e não sabia”
– A história dele foi uma surpresa
– Nelson gonçalves ter tido muitas profissões: mecânico e garçon
VERBATIM
- Muita coisa, a própria música Boemia que eu não sabia que era dele e cantava no bar com os amigos. A surpresa dele ser preso sair e dar continuidade na vida dele.
- Que eu gostava do Nelson Gonçalves e não sabia, eu aprendi a respeitar a história. Eu conhecia, mas não ligava, mas sabia da história do vicio dele mas não ligava, mas quando você para ouvir a história dele. Nelson Gonçalves foi o primeiro que teve coragem de confessar e dar a volta por cima.
- Eu conhecia um pouco da vida dele, algumas músicas, mas eu não imaginava que ele era tão grande, agora sei que ele foi muito importante. Ele cantou com vários cantores que não tinham nada a ver com a boêmia, ele é muito respeitado.
- Eu descobri que eu conhecia, mas não conhecia. Fiz uma pesquisa e vi que ele só perde para o Roberto Carlos nas vendas.
- Nossa, descobri muita coisa. Gostava demais das músicas, mas a história dele para mim foi uma surpresa. Achei muito interessante. Uma biografia bonita, de superação que a gente não conhecia. Bom que o rádio está trazendo isso, propiciar para a gente isso. Também nunca tinha ouvido falar que ele era o rei do rádio.
- Mecânico, garçom. Tantas profissões.
- Por mais que você não gosta do artista você quando conhece a história cria uma curiosidade. Mesmo você não gostando do artista tem que respeitar a história dele.
AVALIAÇÃO – O QUE PODERIA MELHORAR
- Algumas melhorias foram sugeridas:
– Dividir todo o conteúdo em mais programas (de 7 minutos cada)
– Ter a possibilidade de ligar e pedir músicas
– Haveria um chiado na hora em que a locutora (Maria Rita) falava. Mais para a frente o áudio teria “ficado alinhado”
– Colocar mais conteúdo (mais 2 episódios) / ter pelo menos 10 episódios com mais curiosidades, histórias e músicas
VERBATIM
- Acho que deveria dividir mais o total em programas de 7 minutos.
- Para a gente poder ligar e pedir músicas.
- Eu acho que está de acordo no tempo tudo. Eu fiz um pequeno curso de podcast e o que me chama atenção são as coisas técnicas, p.ex., a Maria Rita na hora que ela fala tem um chiado. Fica perceptível para mim. O chiado pode dar um desconforto.
- Eu concordo, o áudio da Maria Rita parece que ela está gravando num lugar diferente do Marco Antônio. Mais para a frente se alinha.
- Acho que podia colocar mais conteúdo mesmo que aumentasse o tamanho, mesmo que aumentasse o número de episódios, que fossem mais 2 episódios.
- Acho que podia aumentar um pouco o tempo e ter pelo menos uns 10 episódios.
- O áudio no início não estava bacaninha e dava para aumentar o número de episódios com mais curiosidades, histórias das músicas.
PROGRAMAS SEMELHANTES
- Os participantes do grupo nunca ouviram programa parecido / semelhante
VERBATIM
- Não, igual não.
- Não, mesmo podcast são diferentes. Esse formato não.
- Assim não. Contando história assim foi a primeira vez.
- Nada parecido com essa contação de história da vida de alguém.
- Não.
SUGESTÕES DE TEMAS (NOVOS PROGRAMAS)
- Alguns temas para futuros programas foram sugeridos:
– Família / relacionamento de pais com filhos
– Saúde mental
– Educação
– História de vidas de pessoas marcantes
– Programa que misture a história real com algum livro
– Biografia de outros cantores / biografias musicais
– Elza Soares
– Luiz gonzaga
– Gonzaguinha
– Benito de Paula
– Roberto Carlos
– Belchior
– A história do rádio, como surgiu no Brasil
VERBATIM
- Sobre família, relacionamento de pais com os filhos.
- História de vidas de pessoas que marcaram seu tempo, sua época. Curiosidades de cientistas, como descobriram tal coisa.
- Alguma coisa que mistura a história real com algum livro, casar a literatura com a vida real.
- Biografia de outros cantores, Elza Soares, p.ex.
- A história do rádio, como surgiu aqui no Brasil.
- Saúde mental.
- Biografias musicais. O que não falta para a gente é artista, a gente é um país milionário nisso.
- Luiz Gonzaga que também ganhou o prêmio NIPPER, o Gonzaguinha
- Benito de Paula, Roberto Carlos, Belchior
- Educação.