Rádio HELIÓPOLIS FM

Pesquisa qualitativa (focus group)
Programa: “Desafios do futuro na educação”
Emissora: Heliópolis
Data: 28.02.2025 (20h00)
Qtde. Participantes: 6

PERFIL DEMOGRÁFICO DO GRUPO

  • A reunião foi realizada virtualmente na noite do dia 28.02.24 (20h00)
  • O grupo estava composto seis (6) pessoas: três (3) mulheres e três (3)
  • Homens com idades entre 15 e 40 anos

EPISÓDIOS OUVIDOS E DEVICE UTILIZADO

  • Os participantes do grupo ouviram entre 3 e 5 episódios do
    Programa
  • No geral, os episódios do programa foram ouvidos posteriormente
    (Celular e celular / Spotify)

VERBATIM

  • Eu ouvi posteriormente. Ouvi acho que foi 3: o da Sabrina, da Laila Sala e também de uma moça que era mãe de um aluno. Pelo celular.
  • Escutei 5 programas e meio, eu escutei depois que foi publicado pelo SPOTIFY. Celular e ligado no som do carro.
  • Eu ouvi uns 4 programas, depois que foi lançado. Pelo celular.
  • Eu usei o celular, o SPOTIFY, eu escutei 4 programas.
  • Eu ouvi 3 pelo SPOTIFY, um da Priscila outro da Marilia e outro da Sabrina acabei gravando um (OBS.: FOI O ENTREVISTADO DE UM DOS PROGRAMAS COMO “ALUNO”) e escutei o do Gilmar presencialmente na rádio. Ouvi pelo celular.
  • Após ser gravado ouvi 4. Ouvi o da Marilia, da Sabrina, da Priscila e o da Laila. Ouvi pelo celular.
  • Eu ouvi 5 programas, pelo SPOTIFY pelo celular.

AVALIAÇÃO – DO QUE GOSTOU

  • Os participantes do grupo gostaram de diversos aspectos do programa:
    – A crítica que fez a educação
    – Do conteúdo / visão que cada um passa da educação
    – Cada episódio ter trazido uma visão diferente (”aprendi um pouquinho com cada episódio”)
    – Programa que falou da comunicação dos professores com os pais durante a pandemia
    – Uma frase da sandra impactou: “não tem como se recuperar Algo que não se teve”
    – Metodologia que usa (jaqueline) com crianças para que se sintam acolhidas

VERBATIM

  • Ele cabe muito bem independente da época em que a gente escutar. As críticas que ele faz à educação são muito bem colocadas, mesmo saindo de uma pandemia as mesmas coisas continuam acontecendo. Não houve ainda uma melhora completa.
  • Eu tirei muita coisa do programa da Laila que ela fala que se o problema hoje não fosse internet seria outra coisa porque lá atrás tinha sido o problema de adquirir a lousa na sala de aula. Hoje o problema é o celular, mas se não fosse seria outra coisa.
  • Gostei muito do programa que s Sandra e a Duda  participaram.
  • O programa da Priscila foi o que mais me chamou a atenção.
  • Eu acho que o conteúdo, a visão que cada uma passa da educação. Tanto da Marilia que tem um cargo de gestão quanto da Sabrina por estar em outra função, mas o que eu gostei foi o da Priscila por estar na visão de mãe de aluno, é um diferencial até para nós que somos pais.
  • Em especial eu gostei do programa com a Marilia que ela fala como foi a comunicação com os pais na pandemia tentando relacionar a situação dos alunos e dos professores, os alunos estarem muito confusos porque ela postava a tarefa e ia acumulando e eles não conseguiam realizar.
  • Briga Tv Zapão e radio Heliópolis, a Tv estava divulgando uma informação que não era verdade.
  • 2 frases que a Sandra falou me impactou muito, uma delas foi assim: não tem como se recuperar algo que não se teve.
  • O que eu mais gostei foi o programa da Jaqueline porque ela fala da experiencia, da metodologia que usa com as crianças para elas se sentirem acolhidas e não se sentirem num lugar estranho e fala que desenhos não fazem bem para a criação de uma criança, e eu tenho uma aqui.
  • O que eu gostei foi que cada programa trouxe uma visão completamente diferente, nenhuma das pessoas falou a mesma coisa, e isso foi legal. Eu aprendi um pouquinho com cada episódio.
  • O que eu mais gostei foi o da Laila ela fala que a educação não e só na escola e isso é muito importante, ela fala que o mundo evoluiu e a escola permaneceu a mesma e quando ela fala isso eu me identifico muito.
    Através desse episódio com ela eu descobri a Escola da Ponte que eu não conhecia, que tem uma educação diferenciada.
  • E sobre o celular ser uma ferramenta que a gente deve usar a nosso favor, não adianta você proibir o aluno.
    A gente tem que aprender a lidar com o problema ao invés de culpar.
  • A Priscila fala que na vida ativa do filho dela na escola ela diz que não e é a realidade de muitas mães. Ela tenta, conversa com o filho dela, e ela deixou claro que isso é muito importante.
  • Uma coisa que eu gosto não só nesse programa, mas na rádio é que as pessoas são muito livres para falar, você pode falar o que quiser sem ser interrompido.

FORMATO DO PROGRAMA

  • O formato do programa foi apreciado pelos participantes:
    – Programa entretem porque parece que está ouvindo uma conversa
    – Programa é espontâneo (não parece “pronto”, “robótico”)
    Programa deu liberdade para as pessoas falarem
    – Formato não é cansativo
    – A rádio sabe gerenciar os temas
    – Curto (por não ser longo dá para escutar na hora do almoço ou voltando para casa)
    – Instiga a ouvir o próximo
    – Fato de cada episódio trazer uma pessoa diferente

VERBATIM

  • Eu acho que é realmente uma conversa, você está ouvindo uma conversa, é isso que entretém no programa.
  • Acho incrível, a gente vê muitos programas que são “prontos”, a gente sente que não é verdadeiro, parece
    robótica, mas na rádio é um ambiente muito confortável.
  • Não é porque eu estou falando de um assunto que as minhas perguntas vão se encaixar para todo mundo, as vivências são diferentes.
  • Concordo com essa parte da liberdade da pessoa falar o que ela quiser, o que ela sente.
  • Essencial para um podcast porque você tem a oportunidade de ouvir e ter outros conhecimentos. Trata-se de algo inovador para a rádio Heliópolis.
  • Eu gosto dos formatos dos programas da rádio Heliópolis, eu acho que o formato não é cansativo. Eles sabem gerenciar os temas.
  • Ele não é longo, eu gosto. Eu acho que é mais fácil de qualquer pessoa escutar porque é assim 25 minutos,
    você consegue ouvir na hora do almoço, vindo para casa. É acessível.
  • Eu achei muito bom porque é muito curto cada episódio, o mais longo que eu ouvi é de 30 minutos e isso já é suficiente para mim. Como ele é curto quando eu achava que ia ficar cansativo ele acabava e cada episódio era com pessoas diferentes envolvidas na educação eu fiquei mais instigada ainda em principalmente porque era curto. Eu não me sentia cansada. E um episódio se ligava com o outro, eu achei isso inovador.
  • Por ele ser curto me instigava a escutar outro porque eu falava “nossa, já acabou?” e quando eu vi que cada episódio era uma pessoa falando de educação eu fiquei mais instigada ainda. Eu escutei o da Sabrina que era faculdade, o da Priscila que era mãe e aí eu vi que um se ligava com o outro.
  • Concordo que a pouca duração é acessível para todo mundo.

O QUE MAIS IMPRESSIONOU

  • Os participantes do grupo ficaram impressionados com o programa:
    – O apresentador Bodega
    – Bodega – por saber gerenciar as entrevistas (conversa ser mais longa ou mais curta, dependendo do caso)
    – Escola da ponte
    – A diversidade de falas presentes nos episódios

     

VERBATIM

  • Badega é muito legal, não deixava o programa morrer.
  • Eu acho que a questão da diversidade de cada personagem que traz ali e eu concordo com a companheira: sou um grande fã do Badega, acho que ele é o grande professor de muitas pessoas que passaram pela rádio.
    Eu acho que a flexibilidade que ele tem de conduzir o programa, a sagacidade dele é impressionante, então fica leve até para se ouvir.
  • Acredito que foi a praticidade, essa questão do tempo (ser curto). E o Badega saber como terminar o programa, às vezes fazer uma conversa mais longa, às vezes mais curta, saber aproveitar a conversa e finalizava e não tentar alonga
  • Foi uma coisa muito pessoal no programa da Laila em que ela falava da Escola da Ponte. Você está na escola e querem saber de pontuação e se você não rende tem que repetir. Uma amiga minha foi para o supletivo porque ela não aguentava a escola.
  • Ai quando veio a Escola Ponte eu disse “mano tem alguém realmente mudando não sou só eu que penso assim”. Você querer estudar algo e ter autonomia e o professor estar ali para te ajudar. Foi isso que me impressionou.
  • Foi que em cada episódio eu me identifiquei um pouquinho com cada coisa, com cada fala. A diversidade desse programa me trouxe a diversidade e me gerou interesse em continuar escutando. Essa coisa de me prender, me instigar.
  • Foi como o programa era com diversas pessoas, diversos assuntos e diversas idades. Eu consegui ter diversas visões das coisas.

O QUE “DESCOBRIU” OUVINDO AO PROGRAMA

  • Algumas descobertas foram feitas pelos partipantes do grupo ao ouvirem os episódios do programa:
    – Que um dos entrevistados do programa (que a participante do grupo conhecia) é da direção de escola em que estudou – Coletivos / projetos relacionados à educação
    – Projeto xirezinho (“falava de mitos infantis do candomblé”)
    – A rádio estar fazendo podcast

VERBATIM

  • Vice-diretor ou vice coordenador do Manuela Lacerda. Eu estudava lá e eu não sabia que ele era coordenador. Eu o vejo sempre e eu não sabia.
  • Eu descobri acho que aqueles coletivos, projetos relacionados à educação. Gostei dessas propostas alternativas de educação que saem da escola. Coletivo de artes, teatro para ajudar no desempenho escolar.
  • Eu não faço ideia, não me eu me lembre.
  • Um projeto que acho que é o XIREZINHO que falava de mitos infantis falando do candomblé. Eu sou evangélica e não sabia que existia. Tem de outras religiões e eu fiquei curiosa. O Brasil é muito rico em religiões e em cultura e é muita ignorância da minha parte não saber. Me abriu essa visão, ninguém teve a mesma criação que eu, as pessoas têm muito mais culturas, muito mais diversidade.
  • A rádio estar fazendo podcast. A gente sempre falou com a coordenação da rádio que ela poderia se enquadrar nessas novas atualidades. Achei super inovador, super legal.
  • A Escola da Ponte foi a coisa que eu descobri que mais me chamou a atenção.
  • A Laila falou que faz planejamento usando a Internet.
  • Que tem peças de teatro que acontecem no CEU Heliópolis, eu descobri ouvindo que tem isso e o projeto chamado ENCOSTA, o QUILOMBO DA MEMÓRIA.

AVALIAÇÃO – O QUE PODERIA MELHORAR

  • Algumas sugestões foram dadas para melhorias no programa:
    – Entrevistar pessoas que estão vivendo o ensino médio
    – Deveria ter divulgação do programa (Instagram / boca a boca)
    – Poderia ter feito alguns cortes do programa: de falas mais específicas / diretas
    – Colocar a foto dos participantes

VERBATIM

  • Para mim está tudo ok, não tem que mudar nada.
  • Acho que eu não tenho nenhuma crítica.
  • Eu não sei. Foi um programa muito gostoso de ouvir.
  • Deveria ter chamado pessoas que estão vivendo o ensino médio para a gente ter um depoimento de uma pessoa que está vivendo aquilo.
  • Faltou a divulgação para falar com todos os públicos: Instagram, sair falando.
  • Acho que poderia ter feito alguns cortes do programa, algumas falas mais especificas, falas mais diretas.
  • Colocar a foto das pessoas, eu gostei muito de ouvir a Laila e gostaria de ver como ela é, p.ex.

PROGRAMAS SEMELHANTES

  • Os participantes nunca ouviram programas semelhantes

VERBATIM

  • Na verdade, não. Eu não tenho o costume de ouvir rádio.
  • Eu também não costumo ouvir podcast nem nada do tipo, nunca ouvi.
  • Nunca tinha escutado alguma coisa parecida, os podcasts que eu escuto é mais sobre música, vida de artistas. Sobre educação eu nunca tinha escutado.
  • Não.
  • Eu escuto muito podcast, eu gosto muito e eu nunca tinha ouvido nada parecido e nem na rádio mesmo nunca escutei nada parecido.

SUGESTÕES DE TEMAS (NOVOS PROGRAMAS)

  • Foram sugeridos temas para futuros programas da emissora:
    – Como resolver a defasagem que há na educação
    – Saúde mental / saúde mental para jovens que estavam no ensino médio durante a pandemia
    – Jovens na política
    – Educação inclusiva (surdos e mudos, especificamente)
    – Impacto das drogas na vida dos adolescentes
    – A voz dos educandos durante o período do CCA
    – Visão que uma criança tem da escola
    – Lazer – discutir o acesso ao lazer e à cultura

VERBATIM

  • Como a gente pode recorrer para que a defasagem que tem na educação melhore.
  • Saúde mental.
  • Saúde mental para jovens que fizeram o ensino médio na pandemia e como eles estão agora.
  • Como os jovens estão dentro da política.
  • Educação inclusiva, educação de surdos e mudos mais especificamente.
  • O impacto que as drogas têm na vida dos adolescentes.
  • A voz dos educandos durante o período do CCA.
  • Pegar uma criança pare ter a visão que ela tem da escola.
  • Lazer. A gente não leva isso muito a sério, seria interessante discutir o acesso ao lazer, à cultura.
  • Gostei muito das perguntas do Badega, ele pesquisou cada pessoa para fazer as perguntas.
  • O cuidado que ele teve com cada pergunta para cada convidado.
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