Rádio INTERAÇÃO FM

Pesquisa qualitativa (focus group)
Programa: educação midiática
Emissora: Inteira ação
Data: 23.05.2024 (20h00)
Qtde. Participantes: 6

PERFIL DEMOGRÁFICO DO GRUPO

  • A reunião foi realizada virtualmente na noite do dia 23.05.24 (20h00)
  • O grupo estava composto por seis (6) pessoas – 1 homem e 5 mulheres
  • As idades dos participantes estavam entre 22 e 68 anos

EPISÓDIOS OUVIDOS E DEVICE UTILIZADO

  • Os participantes do grupo ouviram entre 2 e 6 episódios do programa
  • A maioria dos episódios foram ouvidos posteriormente através do celular
  • Dois participantes, entretanto, ouviram alguns dos episódios “ao vivo”, i.E., No momento em que eram transmitidos pela emissora

VERBATIM

  • Eu ouvi uns 6 episódios dele e pelo rádio do meu celular mesmo, online. 2 quando o programa estava sendo transmitido. Eu acho que ouvi uns 4 posteriormente.
  • Ouvi pelo celular posteriormente, não ouvi nenhum ao vivo. Ouvi 6.
  • Completos mesmo acho que eu ouvi 2. Foi depois que eu ouvi. Meu celular mesmo.
  • Eu ouvi 6 também pelo celular. Só o primeiro que foi ao vivo (OBS.: momento da transmissão).
  • Olha eu consegui ouvir 6 programas porque eu não consegui ter acesso aos outros. Ouvi posteriormente enquanto estava trabalhando pelo celular.
  • Escutei 6 programas e usei o celular mesmo e todos eu escutei depois.

AVALIAÇÃO – DO QUE GOSTOU

  • Os participantes gostaram do conteúdo do programa por trazer conhecimento sobre fake news e as forma para seu combate
  • Também gostaram da informação sobre a existência de jogos desenvolvidos para mostrar / ensinar sobre fake news

VERBATIM

  • Na verdade, o que eu gostei foi que ele me deu um pouco de conhecimento sobre fake news. Eu não sabia que tinha todo esse aparato para tentar combater as fake news. Empresas, a Lupa aqui em São Paulo, mais algumas no mundo e alguns projetos escolares e de instituições para essa questão.
  • No geral gostei de tudo. Da colocação dos locutores, da colocação dos entrevistados. Achei bem profissional, o áudio, o som. A música. Achei legal.
  • Olha o que eu ouvi falava que tem jogos na faculdade, que eles fizeram alguns jogos para falar disso daí, falar das fake news. Eu achei interessante o jogo detetive que tinha antigamente e que a gente brincava bastante, então eles usaram esse jogo para falar das fake news, eu nem sabia que tinha como saber quem inventou aquela fake news, tem como ver o arroba da pessoa, de onde veio. Eu não sabia que tinha como saber.
  • Eu achei interessante também porque conforme vão comentando bastante quem sabe não acaba com isso. Que nem bullying na escola, quem sabe com esses programas as pessoas vão tentando acabar com isso.
  • Eu gostei de tudo, dos projetos. Eu não sabia que tinha tanta pesquisa em relação à fake news. A forma como os professores estão tratando o assunto, como estão trazendo para a sociedade porque muita gente acha que é um assunto chato. É um assunto que nem todo mundo gosta, as pessoas acham que fake news vem só através de redes sociais e não é. Através desses programas que a gente vai ouvindo a gente vai entendendo melhor as coisas que a gente acha que entende, mas quando a gente vê duas pessoas que entendem do assunto discutindo a gente vai entendendo melhor e a gente fica mais esperto.
  • Gostei dos projetos, dos professores falando disso, envolvendo os jovens. Os jogos também que eu não sabia que existia, vou até pesquisar e ver um que é mais infantil e passar para minha filha.
  • A importância de ir compartilhando para ver se diminui isso, quanto mais vai sendo falado ver se diminui isso.
  • Eu gostei bastante da parte dos jogos, é muito interessante essa dinâmica, levar para as escolas. Eu não sabia que o professor podia dar esse tipo de informação, de aula. Acho interessante que repasse cada vez mais essa informação como a educação midiática. Eu não sabia que tinha curso sobre isso, eu fui buscar mais informação e acho bem interessante porque hoje as pessoas são informadas de uma coisa e não filtram para ver se é verdade, elas engolem aquela informação e automaticamente vão despejando para outras pessoas. Elas absorvem como se fossem uma esponja e vão passando para outras pessoas sem filtrar e hoje tem muitos aplicativos de vídeo que as pessoas usam para fazer acusações principalmente em termos políticos para atacar umas as outras.
  • Importante a educação midiática para que as pessoas possam ir filtrando as informações para não sair repassando fake news.
  • Eu achei muito legal os jogos tanto os digitais quanto os físicos para tentar combater as fake news.

FORMATO DO PROGRAMA

  • No que se refere à forma o programa foi apreciado por:
    – Qualidade do áudio / ter áudio nítido – “som limpo”
    – Ser didático – “dá para entender bem”
    – Qualidade da música

VERBATIM

  • Eu achei legal, bem completo. Gostei de todo o contexto. O áudio está bem nítido na rede social, a música de fundo, a apresentação e no final fala que foi um programa fornecido pelo “fomento”. Achei bem legal.
  • Bom, bem completo. A qualidade muito boa tanto de som quanto a explicação.
  • O áudio muito bom, bem didático também, você consegue entender perfeitamente a colocação, as informações.
  • Tirando a vinheta do começo que é bem grande…o áudio é bom, dá para entender bem, não tem chiado de fundo nem nada. A vinheta demora um pouquinho para começar, às vezes perde até a atenção, você fica ali esperando e nunca começa o assunto, tem gente que é impaciente.
  • O som estava muito bom, limpinho, eu para ouvir bem e a música de fundo também, uma música bem suave, não chateia.
  • Como nossa colega falou também me deu ansiedade na vinheta, mas de resto estava perfeito. Por ser uma rádio comunitária achei que estava muito bom o som, bem limpo

O QUE MAIS IMPRESSIONOU

  • Algumas informações trazidas pelo programa impressionaram os participantes do grupo:
    – Fake news ser assunto sério
    – Como as fake news envolvem as pessoas que acabam não discernindo mais o que é verdade
    – A questão dos jogos
    – A existência de curso para identificar fake news

     

VERBATIM

  • A importância mesmo da fake news que era algo que eu mesma não levava tanto a sério. Porque a se tem tantas pessoas falando…
  • A questão dos jogos também me impressionou. Com os jogos para você compartilhar com alguém não se torna algo chato, cansativo. O jogo além de trazer entretenimento vai trazer informação.
  • Se a gente não ouve isso a gente acaba se envolvendo também com fake news e a gente acaba não sabendo como sair disso e como ver o que é verdade e a gente acaba se enganando, se deixando se enganar. Ouvindo os programas eu comecei a dar mais importância.
  • Que é um assunto que interessa bastante. As pessoas vão ouvindo e se acostumando e não sabem mais o que é verdade e o que é mentira. É bom ter essas pessoas alertando e abrindo a mente das pessoas.
  • O que mais me impressionou foi que eu não sabia que existia curso para as pessoas identificarem fake news e que nas escolas as crianças e adolescentes poderiam ter acesso a esses cursos e achei muito interessante colocar isso em pauta para discussão para que as pessoas fiquem mais orientadas principalmente por tudo o que está acontecendo no nosso país no RS, as fake news nas redes. Virou motivo para ficar atacando um ao outro. Uma fake news pode levar até a morte de uma pessoa como eu já vi em reportagem.
  • A rádio buscou vários meios de informação para trazer para a gente, não ficou em um só local, foi buscar na escola, com uma pessoa, com outra.
  • Como todo mundo está colocando: a mensagem que esse programa nos trouxe no combate da fake news, na precaução, não enviar uma mensagem sem ter feito a filtragem. Isso me chamou a atenção para fazer a triagem melhor das informações.
  • Do que eu ouvi a questão do fake news a questão que a gente as vezes compartilhando coisas dos famosos, essas fofocas. Muitas vezes é fake news e a gente acredita e compartilha. Não se aprofunda para saber se é verdade.

O QUE “DESCOBRIU” OUVINDO AO PROGRAMA

  • Algumas descobertas foram feitas pelos participantes do grupo ao ouvirem aos episódios do programa, quais sejam:
    – A existência de jogos
    – A possibilidade de se identificar a fake news e sua fonte
    – Existência da “educação midiática”

VERBATIM

  • A questão dos jogos que eu não sabia. Os jogos para combate às fake news. Os cursos também eu não sabia. Toda essa estrutura para combater, a gente só sabe das fake news mas não sabe das formas de combater.
  • Saber que tem como descobrir de onde vem a fake news. De onde saiu? Quem foi o primeiro? Eu não sabia que tinha como descobrir.
  • O próprio governo fornecer mecanismos para combater as fake news. Eu não tinha essa informação.
  • Educação midiática eu não conhecia.

AVALIAÇÃO – O QUE PODERIA MELHORAR

  • Algumas críticas / oportunidades de melhoria foram apresentadas pelo grupo:
    – Vinheta de abertura foi considerada muito longa
    – Poderia ter mais conteúdo
    – Colocar “vozes de pessoas comuns” opinando sobre o tema
  • Foi dada a sugestão de haver perguntas ao vivo (via whatsapp) para os participantes, embora não expliquem como seria feito já que o programa é gravado

VERBATIM

  • Vinheta é muito longa. Só isso mesmo. A pessoa fica esperando e até pode trocar e acaba não voltando para aquilo ali.
  • Está bem completo. Talvez um pouco mais de conteúdo embora esteja bem amplo.
  • Quanto mais conteúdo é melhor. Conteúdos interessantes que alertem mais as pessoas.
  • Para mim não precisa melhorar nada. Poderia colocar ao vivo alguém colocar uma pergunta que eles não estejam esperando. Uma só, não colocar muita coisa. Alguém que esteja ouvindo a rádio na hora e dizer: liga aqui ou manda pelo Whatsapp.
  • Os entrevistados já estão com uma “programação” feita então seria legal entrar.
  • Alguma coisa para deixar as pessoas mais interessada nele (no programa). A rádio ligar para o ouvinte e se falar tal frase ganha tal coisa. Tem gente que gosta muito disso. Como tem bastante gente que ouve ao vivo acho que seria bom.
  • Quanto mais conteúdo melhor. Achei que estava muito bom, nem imagino qual o conteúdo a mais que possa vir, mas se viesse mais conteúdo seria bom. A gente não tem isso na cidade de São Paulo, na periferia, nas rádios.
  • E poderia acrescentar, interagir no próprio programa, colocar vozes de pessoas comuns porque tinha muita gente que é da escola, alguns intelectuais que têm a postura do conhecimento. Então colocar a pessoa comum, o cidadão médio para interagir com ele e ver o que ele pensa.

PROGRAMAS SEMELHANTES

  • Os participantes não lembraram de nenhum programa semelhante

VERBATIM

  • Nunca tinha ouvido nesse âmbito não.
  • Não. Não ouvi não.
  • Nem sabia que existia essa educação midiática. A primeira vez que ouvi e gostaria de ouvir mais. É bem interessante.
  • Não.
  • Também não.
  • Não, foi novidade para mim. Primeira vez.

SUGESTÕES DE TEMAS (NOVOS PROGRAMAS)

  • Os temas sugeridos para futuros programas da emissora foram:
    – Educação financeira
    – Empreendedorismo
    – Profissões
    – Bullying
    – Cidadania
    – Violência doméstica / violência infantil

VERBATIM

  • Um pouco mais de educação financeira. Teria muita gente que iria se prender nesse assunto.
  • Algo sobre empreendedorismo ou profissões.
  • Continuar com o tema sobre educação infantil e sobre leis porque tem muita coisa que a gente não sabe que a gente tem direito então seria muito bom a gente saber ao que a gente tem direito.
  • Acho que falar sobre bullying que as pessoas acham que é brincadeirinha e a gente vê tanta coisa que acontece, as pessoas tirando a vida. Devia ter um programa sobre isso para as pessoas entenderem que bullying não é só brincadeira.
  • Acho que deveria continuar falando de fake news para abranger mais, as pessoas ficarem mais antenadas, pararem de criar conteúdos falsos porque hoje em dia isso está muito amplo e as pessoas inventam.
  • Cidadania, violência doméstica, infantil. Tráfico de seres humanos, de pessoas.
  • Entrar em assuntos que são pouco discutidos
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