A reunião foi realizada virtualmente na manhã do dia 03.02.24 (11h00).
O grupo estava composto sete (7) pessoas: quatro (4) mulheres e três (3) homens com idades entre 24 e 57 anos.
EPISÓDIOS OUVIDOS E DEVICE UTILIZADO
A maioria dos participantes ouviu 3 ou 4 episódios do programa
Os meios utilizados para ouvir foram: rádio do carro, celular (internet e aplicativo)
Os episódios foram ouvidos no momento em que estavam sendo transmitidos (rádio e aplicativo) ou posteriormente
VERBATIM
Eu ouvi 4 episódios. Pelo rádio mesmo, eu estava passando achei interessante e comecei a ouvir. Uma amiga tinha comentado que tinha uns programas de rádio diferentes na rádio Tucuruvi aí eu comecei a ouvir.
Escutei 4. Celular. Foi posteriormente por indicação de um amigo. Eu escuto a rádio todo dia de manhã quando estou indo trabalhar e escuto quando chego (em casa).
Escute 4 também. Ouvi pelo carro (rádio), eu faço umas corridas de Uber e estava passando no momento e eu acabei ouvindo.
Ouvi 4 episódios, mas ouvi pela Internet, com o celular.
4, foi pelo celular através do aplicativo. Na hora que estava indo ao ar.
Ouvi 3, com o meu celular. Posteriormente.
Escute 4 completos e o 5º eu não consegui terminar. Pelo celular. Posteriormente.
AVALIAÇÃO – DO QUE GOSTOU
Os participantes gostaram dos episódios do programa
O mais mencionado foi o que focava billie holiday
– O que mais chamou a atenção foi a biografia da cantora
A alternância entre música e história foi avaliada de forma positiva
O programa foi considerado “educativo”
– “Não tinha noção de quem eram as divas do jazz e esses programas me fizeram ter esse conhecimento”
– “Fiquei meio pensando quantos anos a droga, a bebida, a corrupção já vem de décadas. Eu tinha um conceito de que era mais agora”
Uma das partipantes do grupo “decobriu” que gostava de jazz
VERBATIM
Um dos episódios que mais me chamou a atenção foi o da Billie Holiday. Uma história bem sofrida. Ela era uma mulher a frente do seu tempo, aliás todas (OBS.: as focadas) e a cada narrativa eu me sentia levada a viver aquilo, então foi uma experiência muito boa.
O programa que mais me chamou a atenção foi o da mulher que ela sofreu um abuso. Uma história muito triste.
O que eu gostei mais foi a história da Billie Holiday.
Eu gostei da narrativa de todos eles, da montagem inteira. Já começa com um jazz e depois entra a narração da locutora. Essa alternância de história e música, história e música, disso eu gostei bastante.
Eu gostei bastante da forma que ele ensina porque esse programa é bastante educativo. Por exemplo, eu não tinha noção de quem eram as divas do jazz e esses programas me fizeram ter esse conhecimento. O segundo programa que é da Billie Holiday foi o que mais me tocou porque eu não sabia da história dela, é uma história muito triste, mas ela ajudou muito na história da música.
Esse ensinamento foi o que mais me tocou. Aprendi ali ouvindo os programas quem são elas, o que elas fizeram, a história delas. Foi isso que me tocou nos programas.
Várias coisas: me fez recordar sessão da tarde, as vestimentas bem antigas que o pessoal dançava sapateado e fiquei meio pensando quantos anos a droga, a bebida, a corrupção já vem de décadas. Eu tinha um conceito de que era mais agora, esse mundo nosso e eu me enganei porque isso vem há anos, há décadas, o preconceito com a cor, droga, bebida. Coisas que eu não imaginava porque os filmes que a gente assistia na sessão da tarde passava uma coisa limpa então isso me chocou bastante. Mas valeu saber, ter esse conhecimento.
Eu gostei bastante das histórias que contam como a BILLIE HOLIDAY chegou ao topo da música e inclusive o primeiro show que ela fez foi descalça lá nos EUA e as músicas que ela fez e a voz dela era radiante. Billie Holiday.
Eu já gosto muito do jazz, me remete à época e eu fico imaginando, mas as histórias, a forma como foi narrada fez eu realmente viajar, imaginar aquela época com as pessoas, mulheres a frente do seu tempo numa época que a gente não tinha voz nenhuma, são mulheres que se superaram. A história mais triste e que mais me comoveu foi a da Billie Holiday porque ela começou sofrida, almejou o sucesso, chegou ao sucesso, mas mesmo durante esse sucesso ela não conseguiu se manter por causa das drogas, e depois de tudo ela ainda foi passada para traz pelas pessoas que supostamente ajudavam ela.
Me fez relembrar, parte da minha memória afetiva porque meus pais sempre ouviram jazz e aí voltar a escutar essas músicas que fazia tempo que eu não ouvia, escutar essas histórias de novo. É um passado legal, a única coisa que deveria era ter colocado mais informações ao invés de música porque música a gente coloca lá no YOUTUBE, coloca em qualquer outro lugar e escuta, mas para quem não conhece eu acho que faltou mais informações.
Graças ao programa eu pude ouvir e gostei demais eu não sabia que tinha esse gosto pelo jazz e eu aprendi a gostar através do programa.
FORMATO DO PROGRAMA
O formato do programa foi apreciado pelos participantes do grupo
Houve, entretanto, a ressalva de haver “muita música”
– O programa teria ficado cansativo e poderia gerar distração nos mais jovens (perderiam o foco)
– Sugestão: não tocar as faixas inteiras ou diminuir a quantidade de faixas
– Objetivo: tornar o programa “mais documental que musical”
– Havendo mais narrativa poderia trazer um outro público / audiência para o programa
VERBATIM
O formato é bom, eu só colocaria menos música ou não colocaria a música inteira porque acho que isso distrai principalmente para um jovem de hoje que é tiktoker da era da dancinha, não vai parar para ouvir.
Eu também achei cansativo, embora o conteúdo seja bom, mas como o conteúdo é no começo, depois vem aquelas músicas que a duração é prolongada e grande, então a pessoa desiste. Às vezes tem um conteúdo lá atras, mas a pessoa não vai ouvir a menos que adiante o processo. Eu também colocaria o histórico da pessoa mais prolongado e um trecho da música que chamaria mais a atenção.
Eu gostei, gosto do formato. É porque eu gosto de jazz, não me cansa, mas talvez se diminuísse a quantidade de música talvez equalizaria. Deixar mais documental que só musical. Pegaria uma outra audiência e não só os que gostam (de jazz).
Acho que a música pode ser inteira, mas menos música. Acho que são três músicas que eu escutei no programa, inicial, no meio e a última. Se diminua acho que ficaria até mais interessante.
Olha eu gostei e, diferentemente das outras pessoas, eu não achei cansativo. Eu aprendi a gostar do jazz. Mas eu também concordo que deveria ter mais informação porque fala bem por cima da vida das mulheres.
O formato dele para mim está ótimo, mas eu concordo que poderia ser, sei lá, duas músicas e mais informações porque eu também amo saber mais, conhecer mais esse mundo.
Eu gostei bastante, para mim está tudo certo.
Como eu gosto do jazz para mim não ficou cansativo, mas eu também sou apreciadora da história, conhecer melhor sobre a música.
Para quem não conhece o jazz é a história que traz a pessoa para esse lado, faz com que a pessoa se interesse em ouvir. Então, mais narrativa sobre a história pode trazer outro público para ouvir o jazz.
O formato é bem interessante mas se trouxesse mais informação você conheceria mais o artista.
O QUE MAIS IMPRESSIONOU
O que mais impressionou os participantes foram as biografias das cantoras (principalmente Billie Holiday)
VERBATIM
Billie Holiday. Uma história bem sofrida. Ela erra uma mulher a frente do seu tempo, aliás todas (OBS.: as focadas) e a cada narrativa eu me sentia levada a viver aquilo, então foi uma experiência muito boa.
O programa que mais me chamou a atenção foi o da mulher que ela sofreu um abuso. Uma história muito triste.
O que eu gostei mais foi a história da Billie Holiday.
O QUE “DESCOBRIU” OUVINDO AO PROGRAMA
Várias descobertas foram feitas pelos participantes do grupo ao ouvirem o programa
As próprias divas do jazz
– “Não tinha noção de quem eram as divas do jazz e esses programas me fizeram ter esse conhecimento”
Aspectos da vida
– “Fiquei meio pensando (…) A droga, a bebida, a corrupção já vem de décadas. Eu tinha um conceito de que era mais agora”
Gostos
– Decobriu que gostava de jazz
VERBATIM
Relembrar as histórias, relembrar a história da Billie, da Nina. Saber coisa nova não. Eu já sabia a história delas.
Algumas eu não sabia da morte, a causa da morte então foi isso que eu descobri assim.
Que ela teve um problema de cirrose hepática, então na minha visão essa doença era mais agora. Droga, álcool, violência, roubo, então desde essa época. Voce ouve jazz, que maravilha de música então você não imagina que já tinha isso lá atras, há muitos anos. Isso me chocou.
Eu descobri realmente a história da Billie porque as músicas eu já conheço. Que ela viveu nas drogas eu não sabia.
Descobri o meu gosto pelo jazz. Eu gostei. São mulheres que eu não conhecia. O programa me fez descobrir que eu gosto de jazz.
Como, o que atrás das músicas elas viviam, a grande maioria teve grandes problemas, uma vida muito sofrida talvez por serem mulheres, todas foram abusadas sexualmente, tiveram problemas com drogas, a mãe morreu mais cedo. Tudo isso eu descobri através do programa, mas para mim o primordial foi descobrir meu gosto. Depois eu procurei ouvir, no Spotify eu procurei blues e jazz, porque eu descobrir também o blues que é muito bom.
As histórias porque quando você vê um artista no palco com todo aquele luxo, porque era uma época luxuosa, você não imagina o que ele passa, o que ele vive.
AVALIAÇÃO – O QUE PODERIA MELHORAR
As oportunidades de melhorias mencionadas foram:
– Ter mais informação do que música
– Músicas não serem tocadas na totalidade (foi sugerido 1 minuto de cada faixa) ou uma menor quantidade de faixas
– Mais detalhes sobre as histórias das divas
– Ter mais episódios chegando até o momento atual do jazz
VERBATIM
Deveria ter mais informação do que música.
Eu acho que deveria ter um pouco mais de detalhe sobre a trajetória delas, sobre a importância delas no jazz.
Eu acho que talvez mais recursos sonoros diferentes, sonorização diferente. São os recursos sonoros do rádio antigo. Eu não sou dessa época, mas programas que eu ouvi tinham recursos sonoros como numa rádio novela por exemplo. Fazia barulho de trovão, barulho de trote de cavalo, barulho de vento, de passarinho. Deveria usar mais recursos sonoros porque acho que esse é o rádio raiz.
Eu acho que deveria contar mais a história do artista, onde ele morou, acho que isso seria mais interessante que a música.
Quando nasceu, quando morreu.
Estou de acordo com tudo, só um pouquinho mais de informações mesmo.
Acho que pode ter mais episódios e relacionar com o jazz agora, atual. O jazz continua, ainda existe. Poderia seguir um pouco mais, com quem são as novas divas do jazz. As divas que estão aí.
Eu gostei de todas as programações, mas o que eu prestei mais atenção foi que teve mais música e menos informação. Seria mais correto ter mais informação sobre o artista, mas o que eu gostei mais foi o da mulher mesmo (Billie Holiday)
Ou ter mais música, mas trechinhos pequenos e não tão grande (OBS.: música inteira). Eu acho que as pessoas perdem a atenção e vão procurar outra coisa para fazer. Acho que talvez 1 minuto da música, um trechinho. 30 segundos seria perfeito. Assim fica cansativo.
PROGRAMAS SEMELHANTES
Dois programas parecidos foram lembrados:
– Um programa exibido na tv pública sobre jazz
– Programa sobre clementina de jesus na rádio sul
VERBATIM
Que eu me lembre não.
Não.
Não em quantidade, já escutei só de uma. Não numa série. Foi em alguma Tv pública, mas não me recordo do nome. Não era uma série como esse que a gente ouviu.
Nunca.
Eu ouvi na Rádio Sul que eu gosto também o da Clementina, como ela ficou famosa. Acho que foi esse o único programa que eu ouvi no mesmo formato.
Não
SUGESTÕES DE TEMAS (NOVOS PROGRAMAS)
Foram sugeridos temas para programas futuros, quais sejam:
– “Novos episódios com o jazz mais atual”
– Tropicália.
– Movimento do axé music.
– Brega.
– Mpb / “revolução da música nacional “
– Jovem Guarda
– Música infantil dos anos 80.
– Trilhas sonoras de cinema.
– História de algum cantor bem antigo
VERBATIM
Novos episódios pegando jazz mais atual.
Tropicália.
Movimento do Axé Music.
Brega.
MPB / Os jovens de hoje não têm noção do que foi a MPB de antigamente, as músicas eram muito boas. Trazer para hoje. Música de Cadeira de Rodas (canta).
Revolução da música nacional que eu mesma não conheço. Quem foram os primeiros, as mulheres também.
Jovem Guarda que foi atropelada pela Bossa nova e pela Tropicália
Música infantil dos anos 80.
Trilhas sonoras de cinema.
Eu gostaria de conhecer a história de algum cantor bem antigo, como iniciou, quem ajudou ou se ele foi sozinho.